quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Uma reflexão sobre a nossa diversão cotidiana / Edição de vídeos




Com o advento da informática, capturar ou gravar em fitas VHS, discos de DVD´s e Cd´s, cartões de memórias e demais meios em que se possa armazenar conteúdo digital de vídeo e som, força a democratização da edição de vídeo. Ao mesmo tempo esta ação ganha status e permite aos aficionados a possibilidade de criar e dirigir sua própria produção audiovisual, consequentemente as ações de edição de som e imagem desperta o interesse, e estabelecem caminhos para seleção do que realmente importa dentro do conteúdo de som e imagens. Conforme Bonasio (2002), a edição envolve uma seleção seqüencial de partes de um evento que contribui de forma mais eficiente, intensa e clara para o entendimento de quem assiste a ele.
A Edição de vídeo ao estar associada a informática, carrega consigo a definição de edição não-linear, pois permite uma edição alternada de partes do começo, meio e fim de um filme ou de qualquer videoclipe. Necessariamente este tipo de edição não prende o editor, o mesmo não precisa seguir tecnicamente algumas regras anteriormente estabelecidas pela edição linear, ao fim da edição a finalidade de apresentar uma idéia ou conteúdo audiovisual será alcançada. Segundo Bonasio (2002) a” edição não linear dá aos editores mais liberdade para manipulação das imagens, textos, gráficos, cortar e colar,...”
A Edição de vídeo, é uma das ferramentas mais utilizadas para aqueles que desejam contar ou ilustrar histórias, sejam elas reais ou fictícias. Como aliado da educação, o vídeo, estabelece uma estreita relação de troca de valores, permitindo aos educadores a sua inserção como instrumento que permite a aproximação dos alunos de uma visão mais crítica do que se produz pelas mídias audiovisuais, deixam de ser somente telespectadores para produtores e críticos dos conteúdos que hoje são exibidos. Dancyger (2003) afirma que uma das questões sobre as novas tecnologias é que elas produzirão novas formas de contar histórias, novos níveis de interatividade e relações mais democráticas entre o contador de histórias (filme ou videomaker) e o público.

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